Clássicos dos quadrinhos, a coleção completa de Peanuts de Charles Schulz finalmente chega ao BrasilPeanuts no Brasil também conhecido como Minduim foi uma tira diária escrita e desenhada pelo cartunista estadunidense Charles Schulz que foi publicada de 2 de outubro de 1950 a 12 de fevereiro de 2000. A banda desenhada foi uma das mais populares e influentes da história da mídia. No seu ápice, Peanuts aparecia em mais de 2600 jornais, com um número de leitores estimado em 355 milhões em 75 países, e foi traduzido para 40 línguas. Peanuts ajudou a tornar as tiras a quatro quadrinhos um padrão nos Estados Unidos. E suas reproduções ainda são publicadas em diversos jornais do mundo.
Em 1950, Schulz foi para Nova Iorque com muitos projetos de desenhos para uma reunião que foi muito importante em sua carreira. Ele foi a uma reunião da United Feature Syndicate. E então, no dia 2 de outubro de 1950, Peanuts, nome de que no começo Schulz não gostou, fez sua estréia em sete jornais dos Estados Unidos e logo transformou-se em um grande sucesso.O sucesso das tiras nos jornais foi tão grande que em 1973 transformaram-se em desenho animado, com o episódio A Charlie Brown Thanksgiving (algo como O Dia de Ação de Graças de Charlie Brown). A popularidade tornou-se maior ainda, levando à criação de vários produtos com o tema Peanuts, desde cadernos e camisetas a pastas de dente. Peanuts teve também quatro longas-metragens.
Em dezembro de 1999, Schulz anunciou sua despedida dos jornais, devido a problemas de saúde. Um mês após a publicação de sua última tira, em 3 de janeiro de 2000, Charles Monroe Schulz faleceu em Santa Rosa, EUA, no dia 12 de fevereiro de 2000, aos 77 anos de idade. Porém seus desenhos e personagens mantêm-se imortalizados no mundo todo.
Peanuts é uma curiosa mistura de memórias da infância e de impressões do momento em que Charles Schulz vivia. Pose-se comparar os sentimentos de Charlie Brown e sua turma aos momentos marcantes da biografia do autor. No conjunto da L&PM será possível perceber como o protagonista Charlie Brown se mostra mais sensível e frustrado (e sua amiguinha Lucy, mais egoísta e agressiva) exatamente nas épocas em que Schulz enfrentava dificuldades mais sérias. Este caráter confessional produz a nítida impressão que temos ao ler as tirinhas de que nossos jovens heróis abrem completamente seus corações – ou de que alguém abre o seu por meio delas, mostra-nos como é frágil, como se sente solitário, como pede socorro para continuar a existir.
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