terça-feira, 29 de janeiro de 2008

SATISFAZ E INSPIROU MINHAS POESIAS

Para entrar no clima do Sarau erótico

Avistei Renata só com uma calcinha minúscula colada no anûs. Estava devidamente atraente e molhada, pois acabara de sair do chuveiro e não gostava de se secar com toalhas, usava as próprias roupas para isso. Sua boceta, nitidamente visível. Convidava-me para um divertimento e latejava desejo e provocação. Abriu as pernas propositalmente.

Safada, como era safadinha. Olhava-me com cara de tesão e passava os dedos sobre a boca. Congelei em êxtase, mais pelo olhar do que pelo aceno da sua coreografia.
Ela então caminha calmamente até o sofá de sua sala e deita-se com a aquelas belas ancas empinadas para cima, também conseguia ver partes volumosas de seus seios, perfeitamente desenhados, enormes, espremidos sobre os braços. Até que ela me chamou e disse:
"Vai ficar só olhando Zé?"

Imediatamente sai como um cão selvagem em busca de sua caça na direção do botão lisinho e perfumado mais sexy que já presenciei, sem mais firulas, desagüei minha língua sobre as curvas desenhadas daquela bela ruiva. A cada esticada, gemia mais. E se contorcia como uma gata a muito tempo no cio: “Ai Zé, ai Zé... tá bom demais” “Continua amor” “Já me fez gozar seu cachorro” frases que estimulavam ainda mais minha libido e satisfazem o ego de qualquer homem.


Segurava-me pela gravata e continuava a mandar nos meus instintos, foi simplesmente o ápice ouvir seu pedido numa súplica, que jamais imaginaria, ouvir dela: “Bate na minha bunda seu safado”. Com satisfação deixei os cinco dedos marcados sobre o bonito rabo rosado daquela ruiva tentadora. Começava a gemer e conseguia sem dificuldade provocar e estabelecer meus sentidos primitivos, que nós no convívio com a urbanidade negamos possuir. Até que, encontramos algo que os desperte temporariamente.

Não deu outra, 15 minutos depois, ela desesperadamente começa a pedir pra chupar meu pênis, sempre de forma divina passava a língua com uma habilidade jamais vista por esse jovem que com vós escreve. Ousava mais, descia até a base do zezinho, (apelido que ela mesma criou) engolia tudo e ainda passava a língua assexuada no começo das minhas bolas. Inigualável sensação. Isso é melhor do que qualquer entorpecente, pode acreditar.
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Como poderia imaginar que as pessoas possuem vontades reprimidas e se negam, numa moralidade absurda. A sentir prazer? Até duas horas atrás Renata esnobava meus flertes e fazia tudo o que uma mulher podia para reprimir seus desejos sexuais. Na mesinha do bar tentei pela última vez, através de um bilhete entregue pelo garçom com os dizeres:

Não gosto muito de enrolar. Você é extremamente atraente e não sei mais o que fazer para despertar sua curiosidade. De qualquer modo, deixo-te cordialmente está taça de champagne francês como um modo singelo de agradecer a satisfação que propôs aos meus olhos durante o tempo que permanecer à vista deles. Tel. XXXX-XXXX e um convite para se sentar comigo, caso esteja sem companhia. Muito Prazer Freitas.
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As íris esverdeadas
Desta mulher chamada Renata
Provoca comigo um gênio
Do qual não guardo receio
E transmito minha admiração
Assim que aceitar com o coração
O que aceitou com teu corpo.

Agora estava ali, de joelhos e extremamente satisfeita com seus desejos à flor da pele, saciados pouco a pouco. Incontrolavelmente adorei ter nela algo além do sexo, ela era inteiramente poética. Uma mulher sexualmente poética!

Escrito por: José Luís de Freitas / Ilustrações: Rafael Lucena


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